Parque Natural Municipal de Petrópolis

Entrada do Parque - Foto: Roberto Bessa

Também conhecido por nós petropolitanos como Parque do Ipiranga ou Parque Padre Quinha, ele se localiza na Avenida Ipiranga bem no centro histórico de nossa cidade.

Croqui do parque - Foto: Roberto Bessa

Dentre tantas atrações, o parque conta com uma linda e bem cuidada praça e duas trilhas fáceis para quem curte e ama a natureza.

Praça do Parque Natural Municipal de Petrópolis
Foto: Roberto Bessa

A praça:

A praça é o local mais frequentado do parque. Por ter o acesso mais fácil, a praça é muito usada por fotógrafos para realizar ensaios fotográficos, pessoas que curtem leitura e famílias fazendo piquenique, entre outras.

Praça do Parque - Foto: Roberto Bessa

O jardim está muito bem cuidado e em vários pontos da praça existem bancos e mesinhas onde você pode passar horas sem se dar conta rsrsrs, alias, super recomendo!

As trilhas:

As trilhas são muito fáceis de fazer, muito indicada para quem nunca realizou atividades outdoor. O caminho é todo marcado e limpo, facilitando a orientação e realização das atividades.

Entrada para as trilhas - Foto: Roberto Bessa

A trilha Rudolph Born é a mais fácil e de menor extensão. Com apenas 500 metros de distância, ela se inicia na praça contorna todo o parque e termina nas ruínas de um casarão.

Já a trilha da casa da mata, que na ocasião que eu fui estava fechada (02/09/2022), requer um pouco mais de atenção por ser mais íngreme. A distância total (ida e volta) é de 1,5 Km e vale muito a pena!

Início da trilha Rudolph Born - Selfie: Roberto Bessa

Trilha bem aberta - Foto: Roberto Bessa

Sinalização ao longo da trilha - Foto: Roberto Bessa

Trilha Rudolph Born - Foto: Roberto Bessa

Considerações:

Ruínas - Foto: Roberto Bessa

Um detalhe que chama muito a minha atenção, é que o parque não abre em dias de chuva, nem se chover no dia anterior, nem em caso de ventos fortes. Isso é algo, que ao meu ver, não faz muito sentido.

Se uma pessoa vier de longe e quiser conhecer o parque tem que estar atento a isso! O ideal seria ligar antes para ver como estão as coisas, porém vale ressaltar que todas as vezes que tentei contato não consegui, então boa sorte!

Entrada do Parque - Foto: Roberto Bessa

No mais, vale muito a pena a visitação, o lugar é muito lindo e o contato com a natureza é certo, mesmo com os sons de carro por perto!

Espero que tenham gostado, deixe um comentário sobre o que você achou do lugar e te espero na próxima postagem! Sai do sofá, vem pro mato que eu te espero na próxima aventura! Até lá! 

Informações:

Local: Avenida Ipiranga - Centro histórico de Petrópolis RJ
Telefone: (24) 2247-7358
Horário: de 7 às 17 horas de Domingo a Domingo

Site da Prefeitura Clique aqui 

Site do TripAdivisor Clique aqui

Site do Wikiparques Clique aqui

Travessia Córrego Suxo x Gaby

Córrego Sujo x Gaby - Foto: Roberto Bessa 

Caminhada Ecológica do Córrego Sujo até (Areal) Gaby:

Meus amigos, vocês sabem o quanto sou apaixonado por caminhadas em zonas rurais né? Então, eu tive a oportunidade de conhecer este caminho que nunca tinha feito antes!

Sim, essa caminhada é inédita por aqui, assim como é inédita para nosso canal também! Então bora conhecer mais um pouquinho sobre esse caminho!

Amanhecer no lago da represa - Foto: Roberto
Bessa

Paiol no meio da estrada - Foto: Roberto Bessa

O caminho:

A caminhada se inicia num local conhecido como Córrego Sujo, é próximo a localidade de Tristão Câmara. Pra chegar lá, basta pedir ao motorista do busão pra parar na entrada, o ponto fica bem pertinho mesmo.

Placas na entrada da estrada - Foto: Roberto Bessa

Entrada do Córrego Sujo - Foto: Roberto Bessa

A caminhada consiste em basicamente circular o lago da represa, então após atravessar a ponte, siga sempre pela esquerda conforme o caminho que gravei no wikiloc.

Vai chegar num ponto que depois de atravessar uma pequena ponte de madeira, você vai ver um portal dando impressão de ser uma entrada particular, porém a estrada passa por ali.

Portal - Foto: Roberto Bessa

Entrada do Portal - Foto: Roberto Bessa

O caminho que segue pela direita também sai em Areal, mas isso vai ser assunto pra um próximo post ok. 

Depois de passar pelo portal, você vai margear o lago novamente, observe que ele ficará sempre a sua esquerda a partir do portal.

Daí em diante não tem mais errada! Basta seguir a estradinha, em um determinado momento, a estrada começa subir amontanha e o lago some por um tempo e só reaparece depois de descer e chegar no condomínio Recanto do Lago onde vc passará em frente a portaria.

Estradinha - Foto: Roberto Bessa

Cond. Recanto do Lago - Foto: Roberto Bessa

A partir daí, a estrada começa a ficar um pouco mais deserta, tanto de casas, quanto de veículos. Bem mais a frente, repare bem que o lago fica mais visível, dá pra ver umas casa e até uma igrejinha do outro lado.

A paisagem começa a ficar bem interessante. Num determinado ponto é possível ver o lago bem de frente tendo a estradinha do outro lado, é por lá que você vai passar. basta seguir a estrada que ela irá contornar o lago.

Vista do lago - Foto: Roberto Bessa

Esse é um dos pontos mais bonitos, inclusive, destaco isso no vídeo. De frente para o haras Cavalo Azul, pode bater uma foto sua ali que vai fazer sucesso!

Uma curiosidade desse dia que fui é que a partir desse ponto peguei um baita temporal rsrsrs. Foi um baita perrengue, vale a pena conferir o vídeo rsrsrsrs

Bom, a estrada mais a frente começa a subir novamente, porém bem suavemente. Mas já está no finalzinho ok.

Depois de passar por uma casa cheia de entulhos como um ferro velho, a estrada volta a ficar praticamente deserta por um tempo. Quando você passar pela usina da Quanta, você praticamente já chegou em Areal.

Usina Quanta - Foto: Roberto Bessa

Vista do rio após a usina - Foto: Roberto Bessa

Eu marquei no wikiloc a minha chegada na localidade conhecida como Gaby, mas você pode pegar o ônibus no centro de Areal mesmo. No trajeto q eu fiz, é um pouco mais longo ok.

Como fui até o Gaby, peguei a rua que passa em frente a prefeitura, basta seguir ela sempre em frente. No final da rua, tem uma ponte que termina bem ao lado do ponto do ônibus Posse x Gaby.

Rio na chegada ao Gaby - Foto: Roberto Bessa

Chegada no Gaby - Foto: Roberto Bessa

Vídeo da caminhada:

Como chegar?

Partindo do centro de Petrópolis, sua única opção é pegar o ônibus para o Terminal Itaipava (700), depois você tem que pegar o ônibus pra Posse (711).

Chegando na Posse, você tem que pegar o ônibus pra Rio Bonito (712) e pedir para o motorista parar na entrada do Córrego Sujo.

Pra voltar, você tem 3 opções:

Pegar o ônibus que sai da rodoviária de Areal pra Petrópolis direto e ai você vai parar na rodoviária do Bingem, ou pegar o que vem de Três Rios pra Posse.

A terceira opção, é que eu fiz. Pegar o ônibus Posse x Gaby (725) que sai da localidade conhecida como Gaby, que é que eu mostro no vídeo e no wikiloc.

Nas duas opções que param na Posse, você vai fazer o trajeto oposto pra ir, ou seja da Posse pra Itaipava e de Itaipava para o Centro.

Clicando em cima do nome dos ônibus, você vai ter acesso ao horário da maioria dos ônibus ok.

  

A caminhada!

Informações importantes que você precisa saber sobre a caminhada:

Distância: 17,73 Km

Elevação Máxima: 579 metros

Tempo de caminhada: 4 horas e 50 minutos aproximadamente

Desnível Positivo: 284 metros

Veja nosso Wikiloc

Conclusão:

A caminhada em si é bem tranquila e bem fácil de orientação. A paisagem em volta faz com que você queira voltar. É muito lindo o local!

Não deixe de levar água e um lanche, não há pontos de abastecimento de água ao longo da caminhada.

Caso você possa, recomendo que você almoce no restaurante Vovó Celeste no centro de Areal. Não tô ganhando nada, mas gosto de indicar lugares em que fui muito bem tratado e possui qualidade em seus produtos e serviços.

No mais é isso galera!

Sai do sofá e vem pro mato que a gente se vê na próxima aventura!

Um forte abraço!!!

A foto no lago - Selfie: Roberto Bessa

Abrigo Bushcraft

 O que é e pra que serve um abrigo bushcraft?

O que é Bushcraft?

Em primeiro lugar meus amigo, precisamos entender o que é bushcraft. Essa palavra tão usada ultimamente e que poucas pessoas conhecem ainda.

Bushcraft significa em resumo Arte do Mato ou Artes Mateiras.

Então o que é um abrigo Bushcraft?

O abrigo bushcraft é um base fixa para acampamentos e prática de artes mateiras. Um lugar com uma estrutura fixa, onde o praticante, nesse caso eu, posso chegar e ficar.

É um lugar que você já previamente explorou e conhece. Onde você se sente seguro de alguma forma.

Porque montar uma base ou abrigo?

Dessa forma posso passar o dia cozinhando, entalhando (pretendo aprender ainda) ou simplesmente descansando e admirando a natureza.

Nossos pertences na base

E por já ter uma estrutura "pronta", não preciso me preocupar em levar muita coisa como uma barraca por exemplo. Sem contar que tendo um local fixo, você já conhece o ambiente e assim pode ficar mais seguro.

Como escolher um lugar para montar a base?

A escolha do local é muito importante. Vários fatores devem ser levados em consideração, vou listar alguns deles:

- Segurança

- Água

- Relevo

- Tipo de Bioma

- Vegetação

- Tipo de solo

- Iluminação

- Localização

Esses são apenas alguns dos mais importantes fatores. Tudo vai depender da sua necessidade, e da oportunidade também!

Esses foram os principais fatores de escolha pra você montar sua base?

Alguns sim, outros não.

Por exemplo, água pra mim não é muito problema, pois a minha base é perto da minha casa. Mas o fator segurança foi primordial porque montei a base próximo à uma trilha, porém em local que ela ficou bem camuflada!

No meu caso, o terreno foi fundamental também para escolha. Eu montei a base numa montanha, então não poderia ser num local muito inclinado. 

No vídeo abaixo vocês podem assistir todo trabalho de construção e terraplanagem do lugar:

Valeu a pena construir a base?

Valeu e muito!

Um dos motivos principais é que agora não preciso me deslocar muito pra estar na natureza curtindo umas horas. 

Outro motivo é que como já tem uma estrutura montada, posso ficar mais a vontade na hora de preparar uma comida ou ate mesmo numa possível pernoite (que ainda não fiz).

Um outro detalhe é que como ela foi construída num local previamente conhecido, posso ficar mais tranquilo em relação à mudanças climáticas.

Você faria outra base bushcraft?

Sim! E já está nos planos construir outra também aqui próximo de casa. Será numa outra montanha, com uma vegetação totalmente diferente.

Porém o formato do abrigo será outro. Mais apropriado ao ambiente.

 Como é a trilha do Cabeça de Nego ou Cabeça do Frade?

Cabeça de Nego vista das Três Pedras - Foto:
Roberto Bessa

Cabeça de Nego, Cabeça do Frade ou Maminha da Princesa:

Pra quem não sabe, esses são os nomes da montanha mais imponente que é vista ao descer a Serra Velha. Mais conhecida como Cabeça de Nego essa montanha ainda possui mais dois nomes: Cabeça do Frade e Maminha da Princesa.

Cabeça de Nego vista do Morro do Cortiço
Foto: Sr Roberto

Este último é o mais desconhecido, pra falar a verdade fiquei sabendo dele na segunda vez que fui. 

A Montanha é a mais pronunciada quando a gente desce a Serra Velha da Estrela. Ela se localiza à esquerda de quem está descendo.

Cabeça de Nego visto do Caminho do Trem
Foto: Roberto Bessa

Onde Fica essa montanha?

A Cabeça de Nego se localiza na descida do Caminho do Trem. Depois do pontilhão da Grota funda, mas antes da descida para o Caminho do Ouro.

Cabeça de Nego vista das Três Pedras
Foto: Roberto Bessa

Pontilhão da Grota Funda - Foto:
Roberto Bessa

Sua entrada é bem disfarçada e quase imperceptível. Ao descer o Caminho do Trem, observe um portão branco dentro da mata à sua esquerda.

Sr. Roberto na entrada da trilha - Foto:
Roberto Bessa

Após passar esse portão, vem uma pedra grande no meio do caminho. Passou a pedra olhe com atenção para esquerda e observe a trilha subindo a encosta da montanha, é ali!

A Trilha é toda por Mata Fechada - Foto:
Roberto Bessa

Uma observação: Essa indicação não é da trilha correta, mas é o caminho que eu encontrei pra fazer ok.

Coordenadas Geográficas: -22.552983946441916, -43.167132934495044

Como é a trilha?

Trilha da Cabeça de Nego - Foto: Roberto Bessa

A trilha a principio é um pouco complicada de orientação. Porém se você seguir o que eu vou te falar aqui e assistir o vídeo do lugar você consegue ir de boa.

Assim que subir a trilha por onde indiquei, Observe que algumas árvores estão pintadas com tinta branca, quase igual um líquen. Siga essas pinturas.

Mais a frente você vai se deparar com uma bifurcação, pegue a trilha da direita que desce e vai fazendo um contorno pela montanha.

Pegue essa trilha descendo e contornando a montanha
 

Logo depois de atravessar dois riachos secos, vem uma área descampada. Nessa área existem várias trilhas, você deve pegar a trilha que sobe à esquerda (A primeira trilha que você vai ver).

1ª Clareira - Foto: Roberto Bessa

A partir daí, as pinturas nas árvores passam a ser vermelhas. Desse ponto em diante não é muito difícil de se orientar não.

Pintura marcando a trilha - Foto: Roberto Bessa

Basta seguir as pinturas. Nos pontos que não existem pinturas, siga sempre pela trilha mais obvia. O cume da montanha estará à sua direita praticamente durante 75% do percurso, em alguns momentos é possível avistá-lo.

Árvore caída na trilha - Foto: Roberto Bessa

Tomando isso como orientação, depois de atravessar algumas pedras (que é preciso tomar bastante cuidado) e atravessar uma cachoeira, a trilha passa a ficar mais íngreme e cada vez mais ela vai virando para a direita.

Cachoeira - Foto: Roberto Bessa

Depois de subir essa parte mais íngreme, fique atento pois existem muitas trilhas que podem confundir você. Siga sempre à direita e observe bem as pinturas em vermelho nas árvores.

 Clareira - Foto: Roberto Bessa

Você irá passar mais uma clareira e logo depois do bambuzal existe uma bifurcação. Pra direita você vai para o ombro do Nego, mas o destino é a cabeça. Pegue a trilha da esquerda.

Siga sempre a trilha mais demarcada, use bom senso
Foto: Roberto Bessa

Desse ponto em diante não tem errada! Tem bastante sinalização. A trilha é muito íngreme a partir daí, porém você praticamente já chegou.

O Cume

Sr. Roberto e eu no cume do Cabeça de Nego

O Cume dessa montanha não é dos maiores, porém tem uma vista muito bonita. De lá é possível ver: Castelinho, Baixada Fluminense, Cortiço, Travessia Cobiçado x Ventania entre outros lugares.

Cuidado para não ser pego por um nevoeiro, algo muito comum nessa região. Nessa situação a orientação pode complicar um pouco. É importante ficar atento a isso.

Neblina no Cume da Cabeça de Nego
Foto: Roberto Bessa

Lamentável problema dessa montanha

Triste ver o que o ser humano consegue fazer com a natureza. Nas duas ocasiões que fui nessa montanha, topei com passarinheiros e caçadores. Essa situação além de ser ruim pra natureza, ainda causa um clima bem pesado e chato na montanha.

Sempre faço trilhas com o uniforme do canal, roupa camuflada, e quando encontro essa gente nas trilhas eles pensam que sou agente do IBAMA ou algo assim. Tornando um risco pra mim.

Nenhum deles foi hostil ou falou alguma coisa pra mim ou para as pessoas que estavam comigo, porém era nítido que nossa presença incomodava e não era bem vinda.

Pra lembrar, na primeira vez fui num domingo e a situação foi bem menos pior do que da segunda vez que fui durante um dia da semana.

Não quero desincentivar ninguém a fazer trilhas, pelo contrário. A presença de nós amantes da natureza coíbem ações de pessoas como eles, só fica o alerta pra ninguém ser pego de surpresa nessa trilha ok! 

O que você achou do lugar?

Aproveitando o Cume da Montanha

Bom, apesar desse problema relatado acima, eu achei a trilha super agradável de fazer pois é por mata fechada o tempo todo.

Durante o percurso é possível ouvir os mais diversos pássaros (pelo menos por enquanto) e até observar alguns animais como saguis, macacos e répteis.

Bastante atenção ao andar na trilha - Foto:
Roberto Bessa

A visão do cume é top demais, sensacional. No geral super recomendo essa trilha!

Saí do sofá e vem pro mato!

Te espero na próxima aventura!

Cume do Cabeça de Nego - Foto: Roberto Bessa

Cume do Cabeça de Nego - Foto: Roberto Bessa

Cume do Cabeça de Nego - Foto: Roberto Bessa